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Viver é muito perigoso

Por Pedro Paulo Rezende

Viver é muito perigoso! A frase do escritor brasileiro João Guimarães Rosa serve como lema dos serviços de informação do Departamento de Estado norte-americano e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) — especializados em pintar um quadro caótico para justificar o aumento de tensões em nível global. Segundo os militares norte-americanos e da Aliança Atlântica, a República Popular da China avança sobre a Ásia e pode invadir Taiwan a qualquer momento. As forças da Federação Russa estão prontas a interferirem na Ucrânia com 175 mil homens para garantirem a independência das repúblicas de Donbass. Em Cuba, o Estado opressor impediu a população de sair de casa e se manifestar contra o regime. Na Nicarágua, um ditador ganhou mais um mandato. Em suma, exemplos de exagero embasados em inverdades não faltam. A verdade é que o mundo é um lugar menos insalubre. A República Popular da China não pretende usar seu aparato militar para incorporar Taiwan. A Rússia não é ameaça direta à Ucrânia e a destruição do satélite obsoleto ocorreu a mais de 200 quilômetros da Estação Internacional. As eleições foram livres na Nicarágua, de acordo com os observadores internacionais, e os protestos em Cuba foram dirigidos contra o embargo internacional decretado pelo governo dos Estados Unidos.(Leia mais aqui)

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