Política

Eleições na Rússia, fiscalização livre

Por Pedro Paulo Rezende

As eleições presidenciais da Federação Russa já começaram em regiões remotas do país, mas o movimento maior de eleitores começará na sexta-feira, dia 15 de março, e se encerrará no domingo. Na primeira fase, aproximadamente 70 mil pessoas poderão votar antecipadamente. O atual chefe de Estado, Vladimir Putin, é o favorito segundo as pesquisas de intenção de votos. Segundo os organismos ocidentais, como a Freedom House, as eleições na Rússia não são livres nem justas, mas o país adere à política de permitir o acesso livre de fiscais eleitorais estrangeiros às zonas de votação, ao contrário dos Estados Unidos onde se constataram fraudes históricas, como a disputa entre Al Gore e George W. Bush na Flórida (leia mais aqui).

A verdade é que não há como contestar a popularidade de Putin, uma boa razão para acompanhar seu desempenho no pleito. Quando ele assumiu o poder em 1999 como primeiro-ministro de Boris Yeltsin — famoso por suas cenas de embriaguês em público —, o país caminhava para a desagregação. Ao ser eleito para a Presidência da Federação Russa, em 2000, Putin enfrentou os problemas com mão firme. Hoje, o Levada Center, uma organização não-governamental de pesquisa, reporta que o índice de aprovação de Putin é superior a 80% — um número surpreendente, virtualmente desconhecido entre os políticos ocidentais, e um aumento substancial nas suas classificações nos três anos anteriores à invasão da Ucrânia. Estes índices não diminuíram com o início do conflito na Ucrânia. (Leia mais aqui)

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