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Muitas compras, pouca nacionalização

Por Pedro Paulo Rezende

Este ano, o Brasil pretende investir R$ 8,66 bilhões em material militar. O presidente Luíz Inácio Lula da Silva tem dois objetivos: pacificar politicamente as Forças Armadas infectadas pela ideologia de direita radical e usar os projetos para relançar a indústria bélica nacional com o emprego da Base Industrial de Defesa (BID), desidratada durante as gestões de Michel Temer e de Jair Bolsonaro. O chefe de Estado encarregou o vice-presidente da República (e ministro da Indústria, Comércio e Desenvolvimento), Geraldo Alckmin, para comandar a revitalização da indústria bélica, que, nas décadas de 1970 e 1980, exportou grandes volumes de equipamento para a África, América Latina, Ásia e Oriente Médio. No entanto, a maioria dos projetos atuais dos comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica envolve compras diretas de empresas estrangeiras com pouco ou nenhum envolvimento de empresas nacionais. Para piorar, há atrasos claros na quase totalidade dos programas. (Leia mais aqui)

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