No dia da independência, o Brasil deve lembrar o ideal que criou uma das mais incríveis nações da Terra, formada pela mescla de um povo plural, da elevada filosofia ocidental e pelos nortes políticos europeus que colocam o cidadão no centro do Estado. Não éramos uma civilização perfeita, na verdade tínhamos mais problemas do que soluções, principalmente por causa de um racismo estrutural (herança do longo período de escravidão), subdesenvolvimento estrutural e alta concentração de renda, mas as bases da nossa independência foram fundamentais para para construção da nação brasileira.
O que vemos no Brasil é a apropriação dos símbolos nacionais para a realização da vontade de uma minoria e de forças estrangeiras. Este pretenso nacionalismo, praticado por uma parcela da população, em nada se parece com o ideal anunciado pelo mítico grito do Ipiranga: é marcado pela presença dos símbolos de Israel, um país que pratica o apartheid como política de Estado; é erguer a bandeira dos Estados Unidos, combater o fantasma inexistente do comunismo e ter como religião a vontade do mercado. (Leia mais aqui)