Por PEDRO PAULO REZENDE
Graças a grandes exercícios de ginástica financeira, a Marinha conseguiu resultados positivos neste ano dentro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Com a presença do presidente Jair Bolsonaro, a Itaguaí Construções Navais realizou, no dia 11 de outubro, a união das seções finais do submarino S41 Humaitá. Trata-se da segunda unidade da classe Scorpène BR, construída com tecnologia francesa. Simultaneamente, o S40 Riachuelo, primeiro submarino do programa, está docado e passa por uma série de trabalhos de integração dos sistemas, mas, para manter o PROSUB, o Almirantado aceitou sacrificar dois submarinos da Classe Tupi (IKL 209-1400), e, até 2021, a Esquadra deverá perder três fragatas da Classe Niterói e a última corveta da Classe Inhaúma. A insuficiência de recursos também pode comprometer o programa de aquisição de quatro fragatas leves da Classe Tamandaré. A assinatura do contrato estava prevista para o mês de dezembro, mas há sérias dúvidas que o projeto seja contemplado no Orçamento Geral da União para o próximo ano. Neste ritmo, há sérias possibilidades de que, até 2035, não haja escoltas de superfície a serviço da Marinha do Brasil. (Leia mais aqui)