Por Pedro Paulo Rezende
A decisão do Comando da Aeronáutica (FAB), anunciada pelo tenente-brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Jr, em diminuir o total de aviões de transporte EMBRAER KC-390 Milenium a serem adquiridos pela Força Aérea Brasileira pode significar um duro golpe nas possibilidades da empresa em um mercado potencial de 4 mil aviões, dominado, hoje, pelo C-130 Hercules da Lockheed-Martin. Até o momento, a EMBRAER emplacou a venda de 10 KC-390 para a Hungria e Portugal. Nesta situação, a encomenda da FAB de 29 aparelhos era fundamental para se atingir o ponto de equilíbrio do programa, estimado em 50 aviões. Reduzir a aquisição para menos de 20 aviões (a compra pode ser de apenas 12 unidades) enfraquece a possibilidade de se conseguir uma posição favorável no mercado. O KC-390 é o segundo maior projeto da Base Industrial de Defesa brasileira, logo depois do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil, que resultará na construção de reatores nucleares de uso dual. A EMBRAER espera gerar 30 mil empregos de alta tecnologia. (Leia mais aqui)