Por PEDRO PAULO REZENDE
No desfile de Sete de Setembro, apenas um dos seis caças Saab F-39E Gripen da Força Aérea Brasileira conseguiu se apresentar. Os outros apresentavam falhas mecânicas ou aguardavam peças de reposição na Base Aérea de Anápolis. O que é mantido debaixo de grande sigilo é que a presença solitária do avião de fabricação sueca na data nacional só aconteceu graças a um esforço extra das tripulações de terra. Entre os problemas apresentados nos aparelhos já entregues encontram-se superaquecimento de equipamentos eletrônicos fundamentais, incluindo radares, devido ao clima do Planalto Central do Brasil.
Desde o Sete de Setembro, um F-39E, com danos pequenos ocasionados em uma rotina de manutenção, retornou às operações. O fato é que o cronograma de desenvolvimento do avião será mais longo que o esperado, o que preocupa o Comando da Aeronáutica que apostou todas as suas fichas no programa, que inclui a compra de 40 aparelhos, e pretende operar o modelo durante 50 anos. (Leia mais aqui)
(Foto: SAAB)

