Por PEDRO PAULO REZENDE
O Brasil tomou duas decisões diplomáticas que servirão de referência futura para outros países: transferiu o embaixador Frederico Meyer da representação em Israel para a Conferência para o Desarmamento em Genebra e decidiu não comparecer à Cúpula da Paz sobre a Ucrânia, que será realizada nos dias 15 e 16 de junho, na Suíça. O tempo mostrou o acerto de posições tomadas anteriormente pela diplomacia brasileira e que receberam enxurradas de críticas pela imprensa. Não faltaram artigos contrários ao presidente Luíz Inácio Lula da Silva quando ele denunciou, em fevereiro, o massacre da população civil em Gaza pelas Forças de Defesa de Israel durante a Reunião de Cúpula da Organização da Unidade Africana em Adis Abeba. A opinião de Lula, hoje, é referendada pela maioria dos governos ocidentais. Na última semana, inclusive, houve uma explosão de países europeus que reconheceram a existência da Autoridade Palestina como governo legítimo da Cisjordânia e de Gaza. O mesmo irá ocorrer com a Cúpula de Paz promovida pela Suíça, um evento vazio que só servirá de palco para o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky. (Leia mais aqui)

